Coringa Delírio a Dois estreia nos cinemas dia 3 de outubro e promete expandir o universo do diretor Todd Phillips. Além disso, o criador da franquia revelou que não tem o menor interesse em desenvolver um terceiro filme, pois acredita que essa sequência encerra a jornada de Arthur Fleck.
Mas será que o cineasta pretende explorar outros personagens dos quadrinhos de super-heróis depois do lendário Coringa? Durante uma coletiva de imprensa no Festival de Veneza, Todd Phillips disse que jamais diria “nunca”, mas não acredita que continuará nesse gênero de filmes:
“Sobre continuar no espaço dos super-heróis, acredito que não. Tudo o que eu faço é ditado pela oportunidade de trabalhar com atores que amo, então não posso dizer ‘nunca’. Mas não me vejo continuando por aqui.”
Todd Phillips, da comédia ao caos
Todd Phillips, um nome que se tornou sinônimo de versatilidade no cinema, iniciou sua carreira com comédias irreverentes que conquistaram o público. Filmes como “Se Beber, Não Case!” o consagraram como um mestre do humor escrachado e das situações absurdas.
No entanto, Phillips não se limitou a um único gênero. Em “Coringa”, ele surpreendeu a crítica e o público ao entregar um drama psicológico intenso e sombrio, explorando as profundezas da mente de um homem à beira da loucura. Com essa obra, o diretor demonstrou sua capacidade de transitar entre gêneros distintos, explorando temas complexos e relevantes.
Uma das características marcantes de Phillips é sua habilidade em adaptar diferentes materiais. Seja transformando clássicos em comédias irreverentes ou criando universos originais e perturbadores, o diretor demonstra um talento nato para a narrativa cinematográfica. Além disso, seu estilo visual marcante contribui para a construção de atmosferas únicas em cada um de seus filmes.
Em resumo, Todd Phillips é um cineasta que não tem medo de arriscar. Sua jornada, que começou com comédias leves e divertidas, culminou em um dos filmes mais aclamados dos últimos anos. Com “Coringa”, ele provou que é um diretor capaz de emocionar, provocar e fazer o público refletir sobre questões profundas.