O que é um soft reboot? Entenda a diferença para hard reboot e como isso se aplica ao novo DCU

soft reboot dcu

Hollywood adora reciclar franquias. Mas quando um estúdio decide “reiniciar” uma saga, nem sempre isso significa jogar tudo fora e começar do zero. Muitas vezes ouvimos falar de soft reboot ou hard reboot, termos que definem o tipo de reinício dado a um universo ou personagem.

O que poucos percebem é que existe uma diferença clara entre eles — e que hoje, o Universo DC sob o comando de James Gunn é um exemplo atual e perfeito de como funciona um soft reboot.

O que é um hard reboot?

Um hard reboot acontece quando uma franquia é totalmente reiniciada. Nada do que foi feito antes é aproveitado: os filmes, personagens e linhas do tempo anteriores são descartados, e tudo começa de novo em uma continuidade inteiramente nova.

Exemplos de hard reboot:

  • Batman Begins (2005), que ignorou os filmes dos anos 90 para criar uma nova visão do herói.
  • Quarteto Fantástico (2015), que não considerou as versões de 2005/2007.

👉 No hard reboot, é como se a história anterior nunca tivesse existido.

O que é um soft reboot?

Um soft reboot reinicia a franquia, mas aproveitando elementos já estabelecidos. A ideia é “recomeçar”, mas sem descartar completamente o que veio antes. Personagens, atores ou certos eventos podem ser mantidos, mesmo que a narrativa ganhe uma nova direção.

Exemplos de soft reboot:

  • Star Trek (2009), que trouxe novos atores para os personagens clássicos, mas explicou a mudança usando uma linha temporal alternativa.
  • X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014), que reorganizou a cronologia sem apagar tudo o que já tinha sido mostrado.
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👉 No soft reboot, o universo passa por um “ajuste de rota”, não uma exclusão total.

O DCU de James Gunn como exemplo

Quando James Gunn e Peter Safran assumiram a chefia do novo DC Studios, surgiu a dúvida: o que vai acontecer com o universo da DC nos cinemas? Seria um reboot completo ou uma continuação do que já existia?

A resposta é: um soft reboot.

  • O novo DCU vai redefinir a narrativa central, começando oficialmente com Superman (2025).
  • No entanto, alguns elementos do antigo DCEU continuam. A atriz Viola Davis, por exemplo, segue interpretando Amanda Waller.
  • O ator John Cena também permanece como o Pacificador, dando continuidade ao que já foi visto na série da HBO Max.
  • Ao mesmo tempo, personagens como o Superman e o Batman ganham novas versões e atores.
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Esse processo mostra claramente o funcionamento de um soft reboot: partes do passado são aproveitadas, mas a maior parte da história é redesenhada para dar origem a uma nova fase.

Enquanto o hard reboot joga fora tudo o que veio antes para começar do zero, o soft reboot recicla e adapta, mantendo algumas peças da continuidade anterior. O novo DCU de James Gunn é o exemplo perfeito de como Hollywood usa o soft reboot para dar sobrevida a uma franquia sem precisar romper totalmente com o passado.

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