Estamos acompanhando o início do DCU de James Gunn com a recente estreia de Comando das Criaturas, que acaba se ser renovada para uma segunda temporada na Max. Além disso, as expectativas seguem altas para o lançamento de Superman, primeiro filme do novo universo cinematográfico que estreia em julho de 2025 nos cinemas.
Mas enquanto isso, James Gunn desenvolve diversos outros projetos para a DC Studios, incluindo um filme inesperado do Cara-de-Barro, vilão do Batman. Pois é, o vilão que já apareceu em Comando das Criaturas ganhará um filme solo antes mesmo do Homem Morcego no DCU. Além disso, o projeto tem previsão de estreia para 11 de setembro de 2026, ou seja, menos de um mês antes do lançamento de The Batman Parte 2.
A proximidade das estreias gerou o questionamento se elas não dividiriam o interesse dos espectadores. No entanto, em entrevista ao Gizmodo, James Gunn revelou que não vê problema, já que pertencem a universos distintos:
“O filme do Cara-de-Barro faz parte do DCU, então não importa“.
O filme do Cara-de-Barro está em desenvolvimento avançado dentro da DC Studios e deve iniciar sua fotografia principal no próximo ano. A principal inspiração para o longa será o terror A Mosca, de 1986, e a ideia é trazer o gênero para dentro do DCU, reforçando a ideia de que cada projeto do universo cinematográfico terá um tom próprio.
Enquanto isso, vale destacar, The Batman Parte 2 expande a visão de Matt Reeves dentro do selo Elseworlds, que abriga projetos independentes ao DCU.
Mais sobre James Gunn
James Gunn ganhou maior notoriedade no mercado cinematográfico atual ao assumir a direção de Guardiões da Galáxia pela Marvel Studios. O diretor adaptou os personagens dos quadrinhos, até então pouco conhecidos pelo grande público, para o UCM e obteve um grande sucesso com os Guardiões se tornando a segunda equipe principal do universo cinematográfico, depois dos Vingadores.
No entanto, após tuítes antigos com teor preconceituoso voltarem à tona, James Gunn foi demitido pela Marvel Studios. Foi então que a Warner Bros. viu a oportunidade de levar o diretor para o DCEU, que já caminhava mal das pernas, onde ele assumiu o filme O Esquadrão Suicida e a série spin-off Pacificador. Ambos agradaram, embora já não houvesse salvação para o DCEU após inúmeras mudanças e interferências de antigas gestões da Warner Bros. Nesse meio tempo, James Gunn voltou à Marvel Studios para dirigir Guardiões da Galáxia Vol. 3, sua despedida do estúdio e grande encerramento da equipe original no UCM. O filme foi um grande sucesso de critica, público e claro bilheteria.
Por fim, James Gunn se torna copresidente da DC Studios ao lado de Peter Safran. O novo braço da Warner Bros. Discovery surge com a promessa de independência, ou seja, visando se distanciar das interferências que levaram o extinto DCEU ao fracasso. Diante da parte criativa da DC Studios, Gunn inicia o desenvolvimento do novo DCU com projetos como Comando das Criaturas, Superman, Lanternas, Paraíso Perdido, Supergirl, entre outros. Ao mesmo tempo, ele fiscaliza projetos independentes como The Batman Parte 2 e a série spin-off do Pinguim.