O cantor, produtor e empresário Sean Combs, o P Diddy, enfrentará a justiça federal dos Estados Unidos a partir do dia 5 de maio de 2025, quando se inicia seu julgamento no Tribunal Federal de Manhattan. O artista responde por cinco acusações criminais graves, incluindo tráfico sexual, extorsão e transporte de pessoas para fins de prostituição.
Acusações e contexto do caso P Diddy
De acordo com os autos, as autoridades afirmam que Combs usou sua estrutura empresarial e influência no meio artístico para explorar sexualmente mulheres ao longo de duas décadas. As investigações envolvem diversas testemunhas e materiais, incluindo vídeos e registros financeiros.
Um dos elementos que impulsionaram o caso foi a divulgação, pela CNN, de um vídeo de 2016 que supostamente mostra Combs agredindo sua ex-namorada, a cantora Cassie Ventura, em um hotel de Los Angeles. Embora a defesa questione a autenticidade das imagens, o artista fez um pedido público de desculpas.
Pedido de adiamento negado
Recentemente, os advogados de defesa solicitaram o adiamento do julgamento por dois meses, alegando que as acusações adicionais foram inseridas tardiamente e comprometeriam a preparação da defesa. No entanto, o juiz federal Arun Subramanian negou o pedido, destacando que a equipe jurídica de Diddy conta com quatro advogados e tempo suficiente para se organizar.
Além disso, o juiz determinou que algumas testemunhas poderão depor sob pseudônimos, visando proteger suas identidades e integridade durante o julgamento.
Situação atual de P Diddy
Sean Combs está atualmente detido no Centro de Detenção Metropolitano do Brooklyn desde setembro de 2024, após ter sido formalmente acusado por um grande júri. A previsão é de que o julgamento dure entre oito e dez semanas.
Embora as acusações criminais já tenham impacto direto em sua imagem, Diddy também enfrenta diversos processos civis relacionados a má conduta sexual e abuso psicológico.
Impacto no mundo do entretenimento
O julgamento de Diddy promete ser um marco importante nas discussões sobre responsabilização de figuras públicas no setor do entretenimento. O caso levanta questões sobre abuso de poder, silenciamento de vítimas e a cultura da impunidade que historicamente permeou parte da indústria musical.
Assim, à medida que a data se aproxima, cresce o interesse público e midiático em torno dos desdobramentos do processo.