O cantor Justin Bieber se manifestou pela primeira vez sobre os rumores de que teria sido uma das vítimas de Sean “Diddy” Combs, atualmente investigado por tráfico sexual, extorsão e outros crimes nos Estados Unidos. Por meio de um comunicado oficial enviado à revista People, a equipe de Bieber negou veementemente qualquer envolvimento do artista nas denúncias contra o rapper.
“Embora Justin não esteja entre as vítimas de Sean Combs, há indivíduos que foram genuinamente prejudicados por ele. Desviar o foco dessa realidade prejudica a justiça que essas vítimas merecem”, afirmou o representante do cantor.
A declaração vem em um momento de grande repercussão internacional sobre o caso, e busca não apenas proteger a imagem do artista, mas também reafirmar o compromisso com a seriedade das acusações em curso.
Relação entre Justin Bieber e Diddy gera suspeitas antigas
A proximidade entre Justin Bieber e Diddy remonta ao início da carreira do canadense, quando ele ainda era menor de idade. Um vídeo antigo de 2014, que voltou a circular recentemente nas redes sociais, mostra Diddy falando sobre “passar 48 horas” com Bieber e usar a expressão “vamos ficar completamente loucos”, enquanto o cantor aparece sorrindo. Na época, Justin tinha apenas 15 anos.
Apesar de o vídeo ter causado desconforto entre fãs e críticos, o próprio cantor nunca havia comentado diretamente sobre sua relação com o magnata do hip hop — até agora.
O esclarecimento oficial ocorre justamente durante o julgamento de Diddy, o que levou parte do público a especular sobre o envolvimento de celebridades que conviveram com ele no auge de sua carreira. Com a nota pública, Bieber tenta encerrar qualquer associação indevida com o caso.
As acusações contra Sean “Diddy” Combs
O julgamento de Sean Combs, figura central da indústria musical norte-americana nas últimas quatro décadas, começou no dia 5 de maio em Nova York. Ele é acusado de crimes como:
- Conspiração para extorsão
- Tráfico sexual por meio de força, fraude ou coerção
- Transporte de vítimas para fins de prostituição
Os supostos crimes ocorreram entre os anos de 2004 e 2024, segundo o Ministério Público. Entre as alegações, está a de que Diddy comandava uma rede de associados e funcionários responsáveis por coagir, chantagear e abusar de mulheres. Os promotores também acusam o artista de usar seu prestígio na música para promover festas conhecidas como “freak offs”, nas quais mulheres, muitas vezes sob efeito de drogas, eram forçadas a participar de atos sexuais com profissionais do sexo.
A acusação ainda inclui relatos de sequestro, incêndio criminoso e agressões físicas contra as vítimas. Pouco antes do início do julgamento, os promotores revelaram que Diddy rejeitou um acordo judicial que poderia ter reduzido sua pena, embora os termos não tenham sido divulgados.
Reportagem original da revista People sobre o pronunciamento de Justin Bieber
