ALERTA DE SPOILER! SIGA POR SUA CONTA E RISCO
Já em cartaz nos cinemas de todo o Brasil, Premonição 6: Laços de Sangue (2025) entrega ao público uma trama que conecta passado e presente, enquanto revela detalhes inéditos sobre a forma como a Morte opera no universo da franquia.
A história acompanha Stefani (Kaitlyn Santa Juana), jovem que começa a ter visões sobre o passado de sua avó Iris (Brec Bassinger), responsável por impedir uma tragédia nos anos 1960. Iris salvou centenas de pessoas durante o colapso de uma torre, mas essa intervenção criou uma nova dívida: ninguém descendente dos sobreviventes pode escapar da Morte.
A maldição da linhagem salva
Sessenta anos após a tragédia, a Morte começa a eliminar sistematicamente os descendentes das pessoas salvas por Iris. Quando a matriarca percebe que seu fim está próximo, devido a um câncer terminal, decide se sacrificar para proteger seus netos. Isso coloca Stefani no centro da trama, buscando entender a lógica da entidade para tentar salvar a família.
As mortes não demoram a acontecer, forçando Stefani, sua mãe, irmão e primos a procurar JB, velho amigo de Iris, que se revela como ninguém menos que William Bludworth (Tony Todd) — personagem clássico da franquia, agora mais velho. Ele foi salvo por Iris ainda criança durante o desastre na torre.
Uma chance de enganar a Morte
Segundo Bludworth, há apenas um precedente conhecido de alguém que conseguiu enganar a Morte: Kimberly (A. J. Cook), de Premonição 2 (2003). A jovem só escapou porque foi clinicamente morta e depois ressuscitada. Inspirados por isso, os personagens tentam repetir o feito. Dois deles falham. Stefani, por outro lado, se afoga e é reanimada pelo irmão socorrista, levando-os a acreditar que venceram a Morte.
Por um tempo, a vida volta ao normal. Mas a Morte não esquece — nem perdoa falhas técnicas. Quando percebem que Stefani não chegou a morrer de fato, a entidade retorna. No ato final, ela conclui sua missão, esmagando os sobreviventes com troncos de árvore. Toda a linhagem ligada à tragédia da torre é finalmente eliminada.
Explicação: como a Morte atua na franquia
O longa se destaca ao explicar de forma inédita o funcionamento da Morte. Através do diário de Iris, fica claro que a entidade age seguindo um conjunto lógico de eventos, quase como uma fórmula matemática. Cada acidente é construído pela interação precisa de objetos e decisões humanas. Ela não tem pressa — mas também nunca erra.
A personagem desenvolve um manual baseado nas mortes que presenciou, permitindo que outros tentem prever os padrões da entidade. Ainda assim, o filme reforça que, por mais que se tente, a Morte não pode ser parada — apenas adiada.
Possíveis novos filmes após Premonição 6
Com um final impactante e que encerra o ciclo de Iris e sua família, Premonição 6 deixa espaço aberto para explorar novas famílias afetadas pelo mesmo evento de 1960. A mitologia da franquia foi expandida de forma consistente, e com a boa recepção nas bilheterias, a continuação parece inevitável.
