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O Crítico| Saiba o que achamos de “Mulher Maravilha 1984” [SEM SPOILERS]

Hoje estreamos O Crítico aqui no Quartel General, um espaço onde vamos avaliar as mais distintas produções dos cinemas, televisão, livros e quadrinhos, tudo com muito respeito e sinceridade é claro. Nesse primeiro post, trazemos uma crítica SEM SPOILERS de Mulher Maravilha 1984, o novo filme da heroína amazona que estreou aqui no Brasil antecipadamente no último dia 16 e será lançado mundialmente nos cinemas e no HBO Max no dia 25 de dezembro.

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Depois do grande sucesso do primeiro filme, Gal Gadot retorna ainda mais maravilhosa na sequência, mostrando-se definitivamente adaptada ao papel e entregando uma Mulher Maravilha confiante e caridosa que parece ter saído diretamente dos quadrinhos. O enredo é leve e, ao mesmo tempo, necessário para o atual momento que o mundo passa, trazendo uma dose de esperança e positividade em tempos de pandemia.

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Logo no início, somos levados de volta à Themyscira, ilha natal de Diana Prince e das amazonas, onde acompanhamos um pouco mais da infância da heroína sob a doçura da jovem atriz Lilly Aspell. Vemos a pequena Diana cheia de bravura e determinação enfrentando diversos desafios nas Olimpíadas Amazonas, e logo de cara uma mensagem sobre a conquista da vitória de maneira justa e honesta.

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Já no decorrer da trama, nos anos 80, mergulhamos na década com uma trilha sonora envolvente e visuais deslumbrantes, e acompanhamos Diana já adulta revezando entre a vida de heroísmo e o trabalho como arqueóloga no museu Smithsonian, onde conhece Barbara Minerva (Kristen Wiig), que se torna responsável por investigar o roubo de um item que, mais tarde, descobrimos ser capaz de realizar desejos. É aí que começa a ação.

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Kristen Wiig está perfeita no papel, evoluindo gradativamente junto à sua personagem, partindo de uma postura insegura e problemática para uma mais firme e perigosa, ao ponto de se transformar em uma mulher sedutora e brutal, até enfim se revelar a predadora alfa Mulher Leopardo. A vilã, para muitos, pode até parecer mal aproveitada para o potencial, mas na verdade Patty Jenkins buscou humanizá-la de maneira tal que o público consegue perceber seu desenvolvimento e até mesmo entender suas motivações. O lado selvagem e sanguinário vem à tona mesmo nos instantes finais do longa, onde vemos o visual final da Mulher Leopardo muito bem apresentado, com poucos problemas de CGI sendo escondidos por uma cena noturna.

O outro antagonista, o principal, Maxwell Lord, é defendido de maneira surpreendente pelo ator Pedro Pascal, que entrega um empresário ambicioso e maníaco que consegue transitar de maneira natural entre atitudes caricatas, necessárias em dados momentos, e uma seriedade intimidadora. O vilão ainda nos entrega um desfecho emocionante.

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Chris Pine retorna brilhantemente à franquia sendo responsável por diversos momentos cômicos no papel de um Steve Trevor fora de seu tempo e confuso com as tecnologias daquele novo mundo. A química entre Steve e Diana é outro ponto alto do filme, ainda mais natural que no primeiro longa, e o casal tem seu merecido momento de romance após o fim trágico de Trevor no filme antecessor.

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Enfim, Mulher Maravilha 1984 se mostra muito mais concreto que o primeiro filme, deixando de vez as influências de Zack Snyder sobre a personagem e revelando todo o coração da diretora Patty Jenkins, que claramente buscou desenvolver os personagens de maneira simples e divertida. A trama conta com um toque brega por conta da década de 80, mas nada que incomode. As cenas de ação são incríveis, apesar de alguns problemas leves nos efeitos, e existe um momento ao estilo de Terra de Ninguém que é de tirar o fôlego. O filme não é perfeito, mas cumpre o papel e entrega uma aventura digna da maior heroína de todos os tempos sem forçar uma representatividade feminista, ela vem de maneira leve e extremamente natural.

Nota: 8.5/10

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