Guerra dos Mundos (2025), dirigido por Rich Lee e estrelado por Ice Cube, Eva Longoria e Clark Gregg, já nasceu cercado de polêmica, mas não pelas razões certas. A produção, escrita por Kenneth A. Golde e Marc Hyman e lançada diretamente no Prime Video pela Universal Pictures em 30 de julho de 2025, tenta reinventar a clássica invasão alienígena de H.G. Wells em um formato screenlife — aquele em que tudo acontece pela tela de um computador, com direito a chamadas de vídeo, janelas de chat e navegação na internet. Dura apenas 89 minutos, mas a sensação é de ter assistido a uma maratona de três temporadas de série ruim.
A ideia, que já soava frágil no papel, se torna um teste de paciência logo nos primeiros 20 minutos.
“Acompanhar uma hora e meia de vídeos chamadas, telas de chat e navegações na internet é pobre e sem profundidade. Vinte minutos do filme já são extremamente cansativos e você precisa realmente se odiar muito para chegar ao final. Eu me odeio.”
A suposta “inovação” no formato parece menos uma escolha criativa e mais uma solução para cortar custos. A história não acrescenta nada de novo ao gênero: é “uma invasão alienígena e apenas isso”, com design de criaturas sem qualquer frescor e ganchos narrativos que não prendem nem a atenção mais generosa.
“A história apresenta ganchos rasos, soluções rasas e até problemas rasos, nada se aproveita, nem mesmo a tentativa de crítica ao controle de dados do governo americano tem impacto.”
Em Guerra dos Mundos, os aliens são o menor problema
No campo das atuações, nem mesmo os elogios de parte da crítica convencem. Enquanto alguns dizem que Ice Cube e elenco tentam salvar o roteiro pobre de Guerra dos Mundos, minha percepção é outra:
“Não vi nenhuma tentativa de salvar esse filme, pelo contrário, parece um longa com um elenco recheado de Jades Picon. Padrão Mutantes – Caminhos do Coração de qualidade.”
No fim, Guerra dos Mundos se consolida como o pior filme que já assisti — e olha que essa é uma lista com títulos como The Flash e outras pérolas recentes. É quase ofensivo que essa produção carregue o mesmo nome do clássico de H.G. Wells.
“Geralmente após uma crítica oriento que você assista por si só e tire suas próprias conclusões, mas aqui não. Não assista.”
Com 0% de aprovação no Rotten Tomatoes, a produção até despertou certo interesse pelo fator “tão ruim que é bom” entre alguns espectadores, mas aqui nem isso funcionou. Não é cult, não é curioso, não é divertido. É só ruim.
Onde assistir: Prime Video