O mundo dos super-heróis é dominado por gigantes como Marvel e DC, mas, em 2001, um pequeno herói vindo da Dinamarca conquistou espaço com uma proposta leve, divertida e inesperada: o Garoto-Formiga (Antboy). Criado pelo escritor dinamarquês Kenneth Bøgh Andersen, o personagem surgiu em uma série de livros infantis e rapidamente se tornou um fenômeno local, a ponto de ganhar as telas de cinema anos depois.
A história acompanha Pelle Nøhrmann, um garoto de 12 anos tímido e invisível na escola, até ser picado por uma formiga geneticamente modificada. O acidente lhe concede força sobre-humana, a habilidade de escalar paredes e até soltar um líquido ácido semelhante a um spray pegajoso. Com poderes únicos e um uniforme improvisado, Pelle decide assumir a identidade de Antboy, vivendo aventuras que misturam humor, ação e situações típicas da vida escolar.
Garoto-Formiga virou trilogia
Embora inevitavelmente lembrasse o público de heróis famosos como o Homem-Aranha ou o Homem-Formiga da Marvel, Antboy sempre foi pensado como uma paródia despretensiosa, aproximando o gênero do olhar de uma criança. O sucesso dos livros levou à adaptação para os cinemas em 2013, com o filme Antboy, dirigido por Ask Hasselbalch, que conquistou o público jovem com sua mistura de comédia e ação. O longa foi bem o suficiente para gerar duas sequências: Antboy 2 – A Vingança da Red Fury (2014) e Antboy 3 (2016).
Mesmo sem o peso da indústria hollywoodiana, o Garoto-Formiga conseguiu marcar presença no imaginário pop e se tornar um super-herói cult europeu, mostrando que ainda há espaço para histórias originais e criativas fora do eixo dos grandes estúdios.
Fonte externa: Screen Rant