Apesar dos entraves relacionados a direitos autorais, o Super Choque ainda figura entre as possibilidades para o futuro do Universo DC. Quem garante isso é James Gunn, co-CEO da DC Studios, que falou sobre o assunto em entrevista ao podcast The New Blerd Order.
Segundo o executivo, o grande desafio é encontrar uma forma orgânica de inserir o herói no novo universo compartilhado, já que ele não surgiu originalmente dentro da franquia.
“É tudo uma questão de como integrá-lo neste universo, porque ele não é um personagem tradicionalmente desta franquia. É como a The Authority. [Então], o mesmo vale para este personagem, mas espero descobrir uma maneira de fazer isso.”
Qual a dificuldade de levar o Super Choque aos cinemas?
O impasse está no fato de que o Super Choque pertence originalmente à Milestone Comics, uma editora independente fundada nos anos 1990 que fez parceria com a DC, mas manteve controle criativo sobre seus heróis. Isso significa que qualquer uso do personagem envolve negociações mais complexas de direitos, algo que não acontece com Superman, Batman ou Mulher-Maravilha, cujos direitos pertencem integralmente à DC desde sua criação.
Criado em 1993, Super Choque ganhou projeção mundial no início dos anos 2000 graças à sua série animada, que teve quatro temporadas. No Brasil, foi exibida pelo SBT, consolidando o personagem como um dos mais queridos do público jovem.
Essa não é a primeira vez que James Gunn fala sobre os desafios envolvendo o herói. Em ocasiões anteriores, ele admitiu que, por enquanto, não havia “boas notícias” sobre o futuro do Super Choque no cinema, o que mantém em aberto o destino do personagem dentro da nova fase da DC.
No entanto, se há um lugar onde Super Choque se tornou uma verdadeira sensação, esse lugar é o Brasil. Exibida dentro do Bom Dia & Cia, a série animada marcou gerações e transformou Virgil Hawkins em um ícone da infância de milhares de brasileiros, que até hoje pedem pela adaptação do herói em live-action.
Fonte: The New Blerd Order
