O novo filme de Resident Evil está nas mãos de Zach Cregger, mas, curiosamente, o diretor revelou que nunca assistiu a nenhuma das adaptações cinematográficas anteriores — nem mesmo a famosa saga estrelada por Milla Jovovich. Em entrevista ao ComicBook.com, Cregger foi direto ao ponto ao explicar o motivo.
“Eu nunca vi os filmes, isso simplesmente nunca foi a minha praia.”
A declaração pode surpreender alguns fãs, já que os longas de Paul W. S. Anderson marcaram presença constante nos cinemas por quase duas décadas. Mas, para Cregger, a verdadeira ligação com a franquia vem de outro lugar: os videogames.
“Eu amo os jogos. Joguei todos eles. Joguei Resident Evil 4 centenas de vezes do início ao fim. Sou obcecado por ele.”
Novo Resident Evil promete ser fiel aos jogos
O cineasta deixou claro que sua visão para o novo longa se apoia no clima, na ambientação e nos elementos narrativos que fizeram dos games um fenômeno, especialmente a quarta entrada da série, considerada por muitos um dos melhores títulos já produzidos. Essa escolha pode indicar uma abordagem mais fiel ao material original dos jogos, distanciando-se do estilo de ação exagerada das adaptações anteriores.
A produção ainda não teve sua trama detalhada, mas as palavras de Cregger deixam claro que o projeto terá raízes profundas no universo digital de Resident Evil, prometendo agradar principalmente os jogadores veteranos que conhecem cada susto, cada puzzle e cada boss fight da franquia.
A Hora do Mal, último projeto de Zach Cregger
Além de assumir as rédeas do novo Resident Evil, Zach Cregger vive um momento de prestígio com A Hora do Mal (Weapons), terror de 2025 que ele escreveu, dirigiu e produziu. O longa chegou aos cinemas com recepção crítica elogiosa e sólida performance nas bilheterias, arrecadando cerca de US$ 92 milhões mundialmente. Estrelado por Julia Garner e Josh Brolin — este último substituindo Pedro Pascal após conflitos de agenda durante as greves de 2023 —, o filme foi elogiado pela intensidade do elenco e pela atmosfera sufocante que permeia sua narrativa fragmentada. O sucesso consolidou Cregger como uma das vozes mais criativas do terror contemporâneo e elevou ainda mais as expectativas para sua abordagem no universo de Resident Evil.
