Superman estreia dia 10 de julho nos cinemas brasileiros e promete uma grande abertura mundial, despontando como um dos grandes lançamentos do ano. O filme contará com diversos (muitos mesmo) personagens, tanto vilões quanto heróis. Além do personagem titular interpretado por David Corenswet, o filme trará a Gangue da Justiça, um grupo de heróis financiado por ninguém menos que o empresário com motivações controversas Maxwell Lord.
Maxwell que foi antagonista de Mulher Maravilha 1984, com interpretação de Pedro Pascal, será interpretado por Sean Gunn nesse novo universo DC e aparentemente terá motivações diferentes da versão anterior. Em resumo, ele será financiador de um grupo de super-heróis formado por Guy Gardner, Mulher Gavião e Senhor Incrível, mas ainda não sabemos se ele tem más intenções por trás disso. Lembrando que a contraparte dos quadrinhos do personagem já ganhou nuances vilanescas, bem como de anti-heroísmo. Mas por que razões os heróis aceitariam se filiar ao controverso personagem?
Em exclusiva para a Entertainment Weekly, Nathan Fillion, intérprete do Lanterna Verde Guy Gardner, explicou que a aliança entre heróis e empresário é por uma razão simples: heróis também tem contas para pagar. Ou seja, de acordo com o ator, Guy e seus companheiros encaram a equipe como um patrocínio:
“É a resposta para a pergunta: ‘Como os super-heróis ganham dinheiro?’ Propaganda corporativa se encaixa bem nisso, eu imagino. Não há pagamento por ser um super-herói, mas você ainda tem que pagar o aluguel, certo?”
Além disso, é importante dizer que Gangue da Justiça não é o nome oficial da equipe, mas sim um nome criado pelo próprio Guy, que parece ser o único realmente empolgado com a ideia:
“É como se fosse o começo de algo, o que deixa Guy Gardner muito feliz”, disse Fillion.
Isabela Merced fala sobre como Mulher Gavião vê a Gangue da Justiça
Ainda em entrevista exclusiva à Entertainment Weekly, a atriz Isabela Merced, que interpreta Kendra Saunders, a Mulher Gavião desse universo, falou sobre a visão de sua personagem da Gangue da Justiça. Segundo Merced, Kendra realmente encara a equipe de Maxwell Lord como um emprego, ou seja, imagina-se que ela não se deslumbra com a ideia como Guy:
“Ela trata esse grupo como se fosse um emprego. É interessante quando você olha por esse lado.”

Teorias sobre a Gangue da Justiça em Superman
Já sabemos que, no novo DCU, acompanharemos o Superman em um universo já repleto de heróis e vilões, evitando recontar origens já conhecidas do grande público. Além disso, o diretor James Gunn revelou que essa nova versão do Homem de Aço está em atuação há cerca de três anos em Metrópolis, sendo popular na cidade, mas ao mesmo tempo não consolidado como uma autoridade mundial. Enquanto isso, a Gangue da Justiça surge como um grupo financiado pela iniciativa privada, ou seja, provavelmente atuando de acordo com os interesses de seus patrão, Maxwell Lord.
Isso vai de encontro diretamente com uma cena do primeiro trailer do filme, onde Clark confronta Lois Lane dizendo que não está representando ninguém, nem mesmo o governo dos Estados Unidos. A afirmativa deixa clara que Clark trará um confronto com o modelo de heroísmo da Gangue da Justiça, priorizando a vida das pessoas e o heroísmo propriamente dito e não interesses pessoais de um empresário ou diplomáticos de um governo. Essa postura promete gerar incômodo em Guy Gardner, que se mostra empolgado com a ideia de ter uma equipe própria, mas deve gerar questionamentos no Senhor Incrível.

Falando sobre à EW, o ator Edi Gathegi revelou que o Senhor Incrível terá um conflito dentro da Gangue da Justiça, possivelmente contrariado com as motivações por trás do patrocínio e as limitações que Maxwell Lord pode representar:
“Eles têm habilidades diferentes, personalidades diferentes e códigos morais diferentes. Há um conflito inerente nessa equipe porque todos são tão diferentes, o que também é divertido.”
Enfim, resta esperar para ver como se dará a dinâmica entre a Gangue da Justiça e o Superman. Ansiosos?
Fonte: Entertainment Weekly