
A Disney divulgou no último sábado um teaser de sua mais nova animação, “Soul”, que será lançada em novembro de 2020, tendo havido um adiamento em decorrência da pandemia de coronavírus. Porém um detalhe bem sutil para muitos tem gerado uma grande polêmica no meio dos internautas, ainda mais no momento em que os EUA e todo o mundo discutem a respeito da representatividade negra.
O filme acompanha o professor de música Joe Gardner, que é negro, o qual morre em dado momento da trama focada em explorar diversas questões sobre vida após a morte. É justamente aí que está o problema: alguns internautas apontam que, ao morrer, Joe perde traços de sua aparência e passará a maior parte do filme como uma forma espiritual azul. Em resumo, o protagonista negro passa rapidamente por uma transformação visual e deixa de ser negro.
Mas o problema vai muito além e se baseia também em outras animações da Disney, como A Princesa e o Sapo e o mais recente Um Espião Animal; em ambos os longas, os protagonistas negros são transformados em animais e passam a maior parte da história nas formas de sapo e pombo, respectivamente, tal como acontece em Soul. Esse padrão seria, segundo os críticos, uma forma velada de racismo, uma vez que em animações cujos protagonistas não são negros, isso acontece com menos frequência.
A pergunta é: a Disney estaria se valendo de um falso protagonismo negro para enganar os fãs, quando na verdade prontamente mascara os negros em suas animações? Deixe sua opinião nos comentários.
Sinceramente acho uma bobagem. Como vc definiria o traço de um sapo? Ou de um pombo? Uma alma? No Live action do Gasparzinho como vc definiria as raças dos ¨Tios¨, dele?