Algumas semanas atrás o Coringa se envolveu em uma grande polêmica nos Estados Unidos ao surgir grávido em uma revista em quadrinhos da DC. Durante a história Knocked Upside Down da edição #4 de “The Joker”, o eterno antagonista do Batman se apaixona por Zatanna e logo em seguida aparece grávido. Em seguida, o Coringa vomita uma lama esquisita que vem a se tornar um clone dele mesmo, o qual assume como filho. Mas afinal, qual o sentido da história?
Pois bem, a cena insana gerou polêmicas porque muita gente não entendeu o propósito da história. Alguns haters caíram matando em cima da DC e a acusaram de tentar inserir “uma versão transgênero” do Coringa goela abaixo dos leitores. Isso também motivou uma onda de ataques à comunidade trans nas redes sociais. Entretanto, a história do Coringa grávido é muito mais simples que isso e nada tem a ver com bandeiras ideológicas ou debates de gênero. O roteirista Matthew Rosenberg, responsável pela narrativa, explicou que a história é uma dentre muitas que possuem o único objetivo de não fazer sentido algum. Rosenberg também lamentou que as pessoas não estejam lendo os quadrinhos antes de julgá-los e lembrou que o Coringa já passou por diversas situações sem o menor sentido:

“Até agora ele [Coringa] acidentalmente se clonou em um espelho mágico, forjou sua própria morte para que pudesse ver o que as pessoas dizem em seu funeral, e acidentalmente foi costurado ao corpo de um gorila e de um de seus pequenos capangas [se tornando uma espécie de] gorila mitológico de 6 braços/artista de circo/centauro palhaço homicida. Em cada edição, os eventos da edição anterior não são discutidos ou reconhecidos. Eles são, literalmente, piadas bobas”, escreve Rosenberg.
Por fim, o roteirista deixou claro que a história não levanta nenhuma bandeira sobre a comunidade trans ou busca levantar uma discussão social. No final das contas, a história era apenas o Coringa sofrendo com uma intoxicação alimentar mágica.
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