Em breve, o Universo DC entrará em uma nova fase, ou melhor, começará novamente. O soft reboot de James Gunn e Peter Safran se inicia oficialmente em 2024 com Comando das Criaturas, deixando para trás o DCEU iniciado em 2013 com O Homem de Aço. Com direção de Zack Snyder, o filme do Superman trouxe Henry Cavill como o herói e trazia a dura missão de competir com o Universo Cinematográfico da Marvel.
Relembrando a pressão da Warner Bros. para criar seu próprio universo cinematográfico, o roteirista David Goyer disse:
“Lembro da pressão que estávamos recebendo da Warner Bros. que era: ‘Precisamos do novo Universo Cinematográfico da Marvel’. E eu falava: ‘Vamos com calma antes de correr’. A outra coisa que foi difícil na época foi que havia uma porta giratória de executivos na Warner Bros. e DC. A cada 18 meses, alguém novo chegava. Estávamos ficando atordoados. Cada pessoa nova dizia: ‘Vamos ser maiores!'”
David ainda revelou que praticamente todos os chefes do antigo DCEU chegavam repletos de ideias para a próxima década do universo. No entanto, poucos meses depois, deixavam o cargo vago novamente e quase nada concreto acontecia nas telonas. O resultado disso foi que, em 10 anos, o DCEU não conseguiu se consolidar e não produziu nenhum evento que justificasse o termo universo compartilhado. Apesar de alguns filmes de sucesso, como parte de algo maior, o DCEU não funcionou e acabou fracassando.
Dança das cadeiras na DC Films
Para exemplificar as queixas de Goyer, podemos citar o recente retorno de Henry Cavill como Superman no filme Adão Negro. Na época, prometeu-se que o herói retornaria a ter destaque no Universo DC e Cavill se mostrou animado com o futuro do Homem de Aço. No entanto, poucas semanas depois, a Warner Bros. anunciou que Cavill não voltaria a interpretar o Superman e iniciou uma busca por um novo intérprete. Tudo isso aconteceu porque, enquanto as negociações com James Gunn e Peter Safran ainda aconteciam, a liderança da Warner permitiu que os envolvidos em Adão Negro desenvolvessem planos para o futuro.
Outro exemplo que marcou os fãs foi o cancelamento do filme solo da Batgirl já em fase de pós-produção. O longa fazia parte dos planos de Walter Hamada para uma reestruturação do DCEU e apresentaria a Batgirl como uma das líderes desse universo. Na época, surgiram rumores de que os planos envolviam uma trindade feminina com Batgirl, Supergirl e Mulher Maravilha. No entanto, assim que a Warner Bros. se fundiu à Discovery, David Zaslav assumiu como CEO do estúdio. Em seguida, ela se opôs a todos os planos de Hamada, que deixou a presidência da DC Films quase que imediatamente.
Enfim, atualmente a DC Films não existe mais. Em seu lugar, a Warner Bros. Discovery fundou a DC Studios, que promete ser um estúdio independente assim como a Marvel Studios na Disney. Com James Gunn e Peter Safran na presidência, a nova DC já divulgou os planos para seu novo universo de filmes, séries e animações. Deuses e Monstros é o primeiro capítulo do DCU e já tem diversas produções em desenvolvimento. Nos cinemas, o primeiro lançamento do novo DCU é Superman Legacy, que marca a estreia de David Corenswet no papel titular.
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