Mulher Maravilha| Roteirista responde críticas à primeira HQ de Yara Flor

Um dos maiores anúncios do mercado de quadrinhos de 2020 foi a criação de Yara Flor, a nova Mulher Maravilha da DC Comics que é nativa do Brasil, mais precisamente da Amazônia. O evento DC Future State mostra versões futuristas de clássicos personagens da editora, e a Mulher Maravilha brasileira é apenas uma entre dezenas …

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Um dos maiores anúncios do mercado de quadrinhos de 2020 foi a criação de Yara Flor, a nova Mulher Maravilha da DC Comics que é nativa do Brasil, mais precisamente da Amazônia. O evento DC Future State mostra versões futuristas de clássicos personagens da editora, e a Mulher Maravilha brasileira é apenas uma entre dezenas de novos personagens.

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A primeira HQ solo de Yara Flor já foi publicada nos Estados Unidos e teve seus exemplares vendidos rapidamente, o que mensurou um pouco do interesse ao redor da heroína brasileira e suas histórias que trarão o folclore do nosso país como base dessa nova mitologia. Mas houve quem não aprovou a maneira que a cultura e crenças nativas foram apresentadas e algumas pessoas estão acusando a DC Comics de uma falsa representatividade. A jornalista e ativista indígena Alice Pataxó, por exemplo, se mostrou indignada com a forma como ilustraram a cultura indígena na revista:

“Mesclaram nossos deuses com cultura de outros e somos obrigados a nos silenciar?! Desrespeitam a Caipora, vocês não podem achar que tem razão sobre nossos deuses, nossas crenças. Yara faz isso na HQ”

Outro ponto que gerou indignação foi a representação de Tupã na HQ, tal como a própria Caipora. Alice continuou:

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“Demonizaram a figura e a essência de um guardião da floresta, isso não é certo. Estou decepcionada com essa intolerância, não somos cultura pop, não nos torne agradável ao entretenimento, somos de verdade, com histórias de verdade ainda mais incríveis.”

Para completar a polêmica, não há nenhum profissional brasileiro na equipe de desenvolvimento de Yara Flor nos quadrinhos, algo que segundo os críticos pode gerar uma representatividade falsa e distorcida da cultura brasileira e indígena. A roteirista Joelle Jones, responsável pela primeira história da Mulher Maravilha brasileira, falou sobre as críticas que vem sofrendo:

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“Fiquei arrasada ao saber que algumas pessoas podem ter ficado ofendidas com o conteúdo. Yara meio indígena e meio themysciran [de Themyscira] e DC Future State serve apenas para ser um teaser para a série em tempo integral que virá em breve. Nela, a história de Yara será revelada.

É terrivelmente frustrante não ser capaz de falar sobre todas as coisas que acontecem antes de DC Future State, mas espero que quando a série for lançada todas as perguntas sejam respondidas.”

Além da série de quadrinhos solo, Yara Flor também ganhará uma série live-action dentro do Arrowverso da CW, nomeada Wonder Girl. O projeto, no entanto, ainda não começou a ser desenvolvido e não teve maiores detalhes revelados. Mas enfim, o que vocês acham de toda essa polêmica envolvendo a nova Mulher Maravilha brasileira? Deixe sua opinião nos comentários.

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