
No Universo Compartilhado da Marvel Studios tudo acontece de maneira conectada e, quase sempre, em harmonia completa, como se os diretores de cada produção do estúdio se reunissem antes de levar os projetos para as telonas ou telinhas do Disney+. Mas segundo Kate Herron, que dirigiu a primeira temporada de Loki, não bem assim que funciona o UCM e na verdade não existe comunicação entre os cineastas envolvidos.
Em entrevista ao ComicBook, Kate explicou que os diretores da Marvel não conhecem detalhes sobre outras produções além das que estão conduzindo, e o que conecta todos os projetos são os produtores da empresa e, claro, a coordenação de Kevin Feige:
“Não há comunicação entre os cineastas. Basicamente, todo cineasta trabalha diretamente com um produtor executivo da Marvel. Então, eu estava trabalhando com um produtor chamado Kevin R. Wright, ele tinha várias daquelas conversas internas e então voltava e dizia: ‘Isso é o que precisamos mudar para essa coisa toda de multiverso’.”
A diretora também revelou algumas mudanças que precisou fazer na trama estrelada por Tom Hiddleston por conta das conexões que a série precisava estabelecer para o Universo Compartilhado da Marvel:
“Definitivamente, houve partes da história que ajustamos, principalmente como explicamos coisas no vídeo da Senhorita Minutos. E obviamente, quando Aquele que Permanece está contando sua história e como ele fez tudo. Acho que temos uma ideia, mas tudo está sempre evoluindo com base no efeito cascata das coisas da Marvel.”
Loki explorou os eventos que seguem a fuga do Deus da Trapaça de Nova York mostrada em Vingadores Ultimato; trazendo o personagem encarando a AVT (Autoridade de Variância Temporal) e diversas variantes de si mesmo. A série que praticamente abriu as portas para o multiverso no UCM terminou recentemente, mas já teve sua segunda temporada confirmada. Kate Herron, que dirigiu a primeira temporada, entretanto, não retorna para a segunda.