
A gente está cansado de saber que as adaptações live-action de quadrinhos de super-heróis dominaram a indústria cinematográfica, impulsionada pela criação do Universo Compartilhado da Marvel e, claro, diversos outros filmes da concorrente DC, como a trilogia Cavaleiro das Trevas, por exemplo. O universo dos quadrinhos dominou as telonas de tal maneira que não há um só ano que não tenha um, dois, três ou muito mais lançamentos, o que tem tornado tudo menos interessante, segundo o próprio James Gunn, diretor de O Esquadrão Suicida e da franquia Guardiões da Galáxia.
Em recente entrevista à SFX Magazine, o diretor das duas maiores casas desse universo heróico revelou que está desanimado com as atuais produções do gênero e que tudo parece repetitivo e entediante:
“Os filmes baseados em quadrinhos estão se tornando cada vez mais entediantes para mim agora. Eu amava no início e ainda há pessoas tentando fazer coisas diferentes, então não é uma regra 100%, mas muitos são chatos e repetitivos.”
O diretor, entretanto, destacou que está buscando um novo caminho em “O Esquadrão Suicida”, trazendo elementos que ainda não foram mostrados nos outros projetos, como guerra e elementos de assalto:
“O interessante é trazer outros elementos de diferentes gêneros para renová-los. Amei a ideia de fazer Esquadrão Suicida, porque é um filme de guerra com supervilões, algo como Os Doze Condenados e Desafio das Águias. Esses são diferentes, desde o pano de fundo da guerra, os elementos de assalto, até as apostas altas, a aventura.”
Com previsão de estreia para 6 de agosto, “O Esquadrão Suicida” trará uma nova formação da equipe de vilões liderada por Amanda Waller, contando com Margot Robbie (Arlequina), Joel Kinnaman (Rick Flagg), Viola Davis (Amanda Waller), Idris Elba (Sanguinário), Daniela Melchior (Caça-Ratos 2), John Cena (Pacificador) e outros nomes no elenco. O filme também traz Starro, o primeiro antagonista da Liga da Justiça nas HQs, e Tubarão Rei, interpretado por Sylvester Stallone.