
Um dos lançamentos mais comentados do ano sem dúvida foi Liga da Justiça Sombria: Guerra de Apokolips, o novo filme animado da equipe que deu fim ao universo compartilhado de animações da DC Comics. Apesar do sucesso de crítica e dos inúmeros elogios ao encerramento da saga dos Novos 52, uma coisa decepcionou e muito os fãs brasileiros, a dublagem.
Alegando a proteção dos dubladores clássicos dos personagens aqui no Brasil em meio ao surto de coronavírus, a Warner decidiu simplificar as coisas e entregar os personagens a um novo e reduzido time de vozes, deixando grande nomes do meio de lado, como Guilherme Briggs, a voz do Superman em diferentes produções. Além da mudança ser naturalmente estranha aos que se acostumaram com as vozes clássicas, a nova dublagem pareceu até amadora e mal-feita para muitos, uma vez que um mesmo dublador precisou dar voz a vários personagens para reduzir o número de envolvidos no projeto, e tudo ficou totalmente engessado e difícil de aceitar.
Agora, embora a Warner tenha afirmado que a mudança foi uma medida para proteger os profissionais e respeitar as regras de isolamento social impostas pelo mundo, que não havia outra maneira mais fácil, Briggs tem outra opinião a respeito e diz não entender a decisão:
Fato é que Liga da Justiça Sombria: Guerra de Apokolips acabou se saindo prejudicada em terras brasileiras, uma vez que a maioria dos fãs optaram por assistir a versão legendada, enquanto aqueles que não curtem as legendas acabaram não assistindo mesmo por não suportarem a dublagem atual. Apesar disso, um outro projeto da DC, a série animada Exterminador: Cavaleiros e Dragões também recebeu os mesmos dubladores de “Guerra de Apokolips”, o que tem gerado críticas antes mesmo do lançamento.
Vale ressaltar que essas alterações devem se manter enquanto a pandemia de covid-19 não for controlado, ou seja, existe sim a esperança/probabilidade dos dubladores que estamos acostumados retornarem a seus postos, incluindo Guilherme Briggs.