
O Superman sem dúvidas é o maior símbolo de heroísmo da cultura pop, significando esperança e altruísmo e inspirando gerações com o passar das décadas. Mas ultimamente as versões malignas do super-herói têm caído no gosto popular, Omniman e Capitão Pátria estão aí para não me deixarem mentir, e a exploração do lado sombrio do maior herói de todos os tempos ganhou também o universo dos games. Em 2013, a DC lançou o jogo Injustice: Deuses entre Nós, produzido pela NetherRealm Studios, que mostrava os eventos após o Superman perder Lois Lane e se transformar no maior tirano que a Terra já viu. A trama fez sucesso e atiçou a curiosidade dos fãs para saberem mais dessa realidade, tanto que o game ganhou uma sequência, uma saga nos quadrinhos e em breve terá uma adaptação animada. Mas nem todo mundo gosta da ideia do Superman vilão, como é o caso de Grant Morrison.
Em entrevista a CBR, o roteirista de Grandes Astros: Superman revelou que acha a ideia do Superman se transformar em um tirano autoritário “ridícula”:
“É uma coisa que revisei e resumo como algo que vem das estruturas patriarcais que têm nos oprimido e o Superman pode facilmente se tornar um representante disso. Essa figura parecida com um pai cuidando de nós pode se tornar autoritária, mas acho que é um erro. A ideia de que o Superman reagiria à morte de Lois Lane se tornando um tirano é ridícula; meus pais morreram e não me tornei um tirano. Se posso lidar com isso, Superman pode lidar com isso.”
Atualmente, Grant Morrison volta a trabalhar com o Homem de Aço em Superman & The Authority, revista em quadrinhos em que Superman vai se encontrar com o violento grupo The Authority.

Mas e você, concorda com Grant Morrison a respeito do enredo por trás de Injustice e de algumas outras produções? Deixe sua opinião nos comentários.