A Resistência, novo filme de Gareth Edwards (Rogue One), está em cartaz nos cinemas mostrando uma guerra entre a humanidade e o Criador, arquiteto da Inteligência Artificial. Enquanto isso, no mundo real, trabalhadores de diversos setores, incluindo o cinema, lutam contra o avanço da IA e consequentemente a perda de empregos. Mas o que Gareth Edwards acha de tudo isso?
Enquanto muitos cineastas mostram preocupação com o avanço das ferramentas de IA no cinema e buscam se proteger judicialmente contra plágios, Edwards tem uma visão esperançosa da situação. Falando em entrevista ao Comic Book, o diretor revelou que busca acreditar que a Inteligência Artificial ajude a tornar o cinema mais democrático e menos caro:
“Acho que a IA vai ser um marco. Acho que vai existir cinema antes e depois da IA, vai ser algo bem diferente. Já há coisas que você pode vislumbrar, que são apenas uma questão de tempo, como ser capaz de gerar imagens do zero sem ter que usar uma câmera e todo esse tipo de coisa. É impossível prever para onde isso vai. Minha esperança é que isso democratize o cinema, não tornando mais necessário que você tenha que gastar US$ 200 milhões para fazer qualquer filme. Então, minha esperança é que, assim como quando as guitarras elétricas se tornaram democráticas, todo mundo tinha uma e, houve uma grande explosão criativa de rock and roll nos anos 60 e 70, possa haver uma versão cinematográfica disso, com crianças fazendo filmes em seus quartos.”
Por outro lado, Gareth Edwards admite que há um risco em ter uma ferramenta tão poderosa disponível:
“As pessoas podem fazer o que quiserem. E eu espero que, a partir disso, dessas ferramentas, alguma narrativa realmente especial aconteça, assumindo riscos enormes, pois não há orçamento em jogo. Então, vamos ver.”
Mais sobre A Resistência
Em meio a uma guerra entre a humanos e a inteligência artificial, Joshua, um rigoroso ex-agente das forças especiais, é recrutado para matar o Criador. A Misteriosa figura desenvolveu uma arma misteriosa com o poder de acabar com a guerra. Mas para o Criador só há um caminho para a paz: o fim da humanidade.
O elenco conta com John David Washington, Gemma Chan , Ken Watanabe, além de Sturgill Simpson, Madeleine Yuna Voyles e Allison Janney. Mas e você, qual sua opinião sobre o avanço da IA nos cinemas?
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