David Ayer admite erro com tatuagem do Coringa em Esquadrão Suicida

O filme Esquadrão Suicida chegou aos cinemas em 2016 após uma das campanhas de marketing mais bem sucedidas dos filmes de super-heróis. Na época, a Warner Bros. entregou excelentes trailers e materiais promocionais do filme, usando especialmente a imagem do Coringa de Jared Leto para promover o projeto. Com uma aparência de gangster, a nova versão do Palhaço do Crime gerou conflitos de opinião desde cedo, mas é fato que conseguiu atrair a atenção de muitas pessoas e levá-las aos cinemas.

Diferente das versões anteriores do vilão, o Coringa de Jared Leto possui um visual mais moderno, com várias tatuagens e físico atlético. O visual não agradou a muitos fãs, especialmente somado à interpretação de Leto vista após a estreia, e agora o diretor David Ayer admite erros na caracterização do personagem. De acordo com ele, a tatuagem na testa do Coringa dizendo danificado não foi uma boa ideia:

“Eu possuo 100% da ideia da tatuagem. A escolha foi minha. A ideia original era dizer ‘abençoado’ e não ‘danificado’. Agora tendo dito isso, lamento essa decisão. Ela criou acrimônia (desgosto) e divisão. Nem toda ideia é uma boa ideia. Ficarei aqui no canto enquanto a internet me bate por esse post.”

O Coringa de Jared Leto se tornou um dos principais motivos para as críticas ao filme Esquadrão Suicida (2016). Pintado como um dos personagens centrais da trama, o vilão tem pouquíssima relevância e participação no corte final. Além disso, muitos detonam não apenas a caracterização do icônico vilão, mas também a interpretação e roteiro em torno do Coringa.

Por outro lado, vale a gente mencionar, a imagem do Coringa de Jared Leto, que aqui no Brasil ficou conhecido como “Coringa funkeiro”, se tornou muito comercial. Assim como a Arlequina de Margot Robbie, o Coringa se tornou uma das fantasias mais populares em todo o mundo e até hoje é retratada por cosplayers em convenções de fãs, eventos especiais e claro, no Halloween.