A Lagoa Azul, de 1980, é um dos grandes clássicos da época e marcou toda uma geração de espectadores da Sessão da Tarde. O filme estrelado por Christopher Atkins e Brooke Shields traz a história de duas crianças sobreviventes de um naufrágio que precisam aprender a sobreviver em uma ilha deserta, ao mesmo tempo que lidam com o primeiro amor. Anos depois, Brooke Shields já está com 57 anos de idade e, na última sexta (20), lançou um documentário no Festival de Sundance, EUA.
Intitulado Pretty Baby, a produção traz relatos da vida e carreira da atriz, incluindo um estupro. Brooke revelou que sofreu o abuso em meados de 1987 quando tentava voltar a Hollywood. Segundo ela, um determinado homem do meio a convidou para conversar sobre possíveis projetos e a levou para um hotel. Entretanto, o abusador queria muito mais que conversar. Brooke disse que o homem desapareceu em um determinado momento e, quando retornou, estava completamente nu:
“Eu estava com medo de ser estrangulada ou algo do tipo”, disse. “Não lutei tanto. Não lutei. Eu congelei totalmente, pensei que um ‘não’ deveria ter sido suficiente”
A atriz seguiu relatando que não resistiu ao estupro e que tudo o que pensou no momento foi sair viva da situação:
“E eu apenas pensei: ‘fique viva e vá embora’. E eu apenas desliguei. Deus sabe como eu sabia como me desassociar do meu corpo. Eu tinha treinado isso”
Brooke Shields não quis revelar a identidade do estuprador e reforçou que demorou muito tempo para processar o que havia acontecido naquele hotel.
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