Hoje (20) o DCEU levou aos cinemas o filme Adão Negro com Dwayne Johnson e inaugurou uma nova era. Além de apresentar novos personagens e conexões para o futuro, o filme ainda marca a saída de Walter Hamada do cargo de presidente da DC Films. O executivo ficou quatro anos no cargo, entretanto tudo indica que discordou dos novos rumos na Warner Bros. Discovery e optou por sair.
E é claro que Ray Fisher, desafeto declarado de Hamada, não iria ficar quieto. O intérprete do Ciborgue de Liga da Justiça foi até as suas redes sociais, como de costume, para se manifestar sobre o pedido de demissão:
“Não sei por que estou tendendo, mas este seria um bom momento para mencionar: Walter Hamada ainda deve um pedido de desculpas aos participantes da investigação da Liga da Justiça.”
O ator se refere à investigação em torno dos abusos de Joss Whedon nos bastidores das refilmagens de “Liga da Justiça” (2017). O caso foi levado a público pelo próprio Ray Fisher e abriu precedentes para uma investigação interna na Warner Bros. Contudo Fisher afirma que Hamada encobriu os fatos para proteger Geoff Johns, nome influente no estúdio:
“Se ele [Hamada] não tivesse tentando cobrir o comportamento tóxico e discriminatório de Geoff Johns, não estaríamos aqui agora.”
Com o retorno de Henry Cavill como Superman confirmado, Ray Fisher é o único membro da Liga da Justiça do DCEU que permanece fora dos planos da Warner. Inicialmente, Ciborgue teria uma participação importante em The Flash, mas com todas as polêmicas, o personagem acabou descartado tal como seu intérprete. Em Hollywood, Fisher se tornou indesejado nos principais estúdios, ao que atribui a Hamada e a Geoff Johns.
Ainda não se tem informações sobre uma nova liderança para a DC nos cinemas.
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